segunda-feira, 1 de agosto de 2011

A economia cafeeira, praticada em moldes capitalistas desde a década de 1870, constituía a base econômica da nação brasileira nesse período e os lucros advindos da agro-exportação do café constituíram importante capital para o desenvolvimento urbano-industrial.
Um dos fatores responsáveis pelos altos lucros da atividade cafeeira foi a forma de trabalho adotada nas fazendas de café, que foram se formando por toda a área do estado de São Paulo: o colonato.
Forma livre de trabalho, o colonato, por sua flexibilidade de custos, foi conveniente aos fazendeiros, permitindo ganhos extremamente rentáveis.
Para os trabalhadores rurais, majoritariamente imigrantes e/ou filhos de imigrantes, foram duras as condições de vida e trabalho sob tal regime, os levando ao enfrentamento com o patronato agrícola e às greves.

Essa exposição discute tais desenvolvimentos e contradições, baseando-se em textos de autores como Michael Hall e Verena Stolcke, autora da obra Cafeicultura - Homens, Mulheres E Capital (1850/1980), SP, Brasiliense, 1986.

Nenhum comentário:

Postar um comentário